O educador e as tecnologias de informação

Vivemos numa sociedade midiática, onde a comunicação se difunde a uma velocidade nunca antes imaginada. É a sociedade da imagem e do som que se misturam.
Toda informação nesta sociedade já tem a característica de nascer velha. O bom e tradicional livro feito de papel agora convive com textos que circulam no ciberespaço. A própria noção de autoria se apaga diante da escrita colaborativa; dos blogs que se multiplicam e que multiplicam as conexões numa interminável rede de dados e informações: os hiperlinks.

E o papel do educador diante dessa sociedade da informação?

Já está mais do que claro que não deve ser a de "detentor do saber". Tampouco pode ser de arrogante indiferença. Sua atuação reveste-se da maior importância na medida em que deve usar sua experiência para orientar seus alunos na utilização consciente e crítica das novas tecnologias de informação. Educar num mundo digital é muito mais que "treinar" pessoas para usarem computadores. O paradigma que surge é saber aproximar competências desejáveis para o pleno desenvolvimento humano daquelas exigidas pelo desenvolvimento tecnológico e social.